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Sunday, April 30, 2006

Há algo de errado, tenho certeza q sim, a arvore da minha calçada esta dando um tipo de flor rosa, linda flor, tem bixinhos rondando, o Bandini esta dormindo, um silencio que causaria estranheza se hj nao fosse domingo. Minha cabeça esta pesando mais q o normal.

E eu, eu nao largo meus pequenos atos suicidas. Meu pulmão dói. Meu figado dói. Meu coração dói. Há algo de errado, tenho certeza que sim. Não consigo parar de me matar ao mesmo tempo que não me mato de uma vez. Além de tudo curto um sofrimento.

Não me lembro de ter sido sempre assim, antes eu era até feliz.

Hoje em dia acho um absurdo exisitir a palavra FELICIDADE, uma palavra que representa algo que definitivamente não existe. Alegria até vai, podem deixar por ai, nao tem problema.

Triiisteza nãaao tem fim.

feeeliiicidade siiiim!


Tá, eu sou dramatica, e só tenho duas horas de vida!
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Monday, April 10, 2006

O Bandini deitou sua barriga branca no chão sujo, sujo do verão, do asfalto, de tudo aquilo. Estava triste porque Alice tinha ido embora, ao menos eu achava que essa era a razao de tal fadiga e tristeza, algumas vezes se levantou e nelas pulou, correu, procurou. Não achou.
Enquanto ela ia embora o tranquei no quarto, Alice desprezava Bandini, Bandini maltratava Alice, Alice se escondia, Bandini procurava. Os dois sentirão muita falta um do outro. Sinto pena, em especial do Bandini e de sua barriga branca que agora deve estar encardida.
Bandini é filho unico de pais maconheiros
Alice não é filha unica e acha patetico o egoismo dele.
Bandini quer tudo na hora q quer.
Alice acha que pra tudo tem sua hora.
Bandini dá patadas sem unha.
Alice revida, só que com unhas.
Bandini sai machucado.
Alice sai machucada por dentro.
Os dois se separam.
O outono começa e um dia eles esquecem.











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Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

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Wednesday, April 05, 2006

No fundo, não quero nada
talvez apodrecer
num véu infinito
de mentiras e amarguras

apodrecendo assim
e chegando ao fim
não da amargura
nem das mentiras
no fim de mim mesma


Amém, pros que tem fim.
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