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Monday, August 28, 2006

Desde que uma das luzes do banheiro queimaram eu aprendi a ir direto ao interruptor que funciona. Mas sempre tem um dia que só consigo me encaminhar pro errado, fico lá apertando e esperando a luz acender. E nada acontece, claro. E isso não é só uma vez ao dia, é o dia todo.

São os dias errados, de interruptores errados , de pensamentos errados.


Erro invariavel.
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Thursday, August 24, 2006

O Oliveira ganhou um galgo e me deu um livro, do Galera... fiquei tão feliz e ainda nem li.

Mas o melhor foi a dedicatoria, tão linda que eu até quero reproduzir aqui

"Joana,

Por quê esses escritores insistem em fazer personagens iguaizinhos a gente e depois ficam maltratando eles, nós. Manter você feliz é uma das minhas prioridades.

Beijos

Oliveira

Porto Alegre, 20 de Agosto de 2006"


Pq eu fiquei realmente feliz.
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Friday, August 18, 2006

Sinto saudade dos momentos. E esses momentos, distantes ou nao, me fazem chorar mas não sinto falta de quem viveu esse momento comigo.

Estranha insenbilidade.

Nostalgia temporal e mais nada. Seres humanos são todos iguais.

To quase no adeus, graças a Deus.
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Ontem estive andando no deserto e não estava tendo visões, não via oasis, eu andava normalmente procurando um aeroporto. Eu sabia que havia dois, um estava perto de onde eu estava e outro um pouco longe, mas por alguma razao eu nao queria aquele que estava proximo de mim, talvez pq eu estava me sentindo bem no meio daquela areia toda. Talvez não, eu realmente estava gostando de andar ali, não sentia sede, não sentia fome e nem me sentia solitaria. Até que cheguei em algum lugar e parei em um restaurante, perguntei pra senhora que estava atras do balcao como eu acharia o aeroporto. Ela falou que tinha dois na regiao, um que estava muito perto e outro muito longe. Pensei comigo que o aeroporto que estava longe nesse momento era o mesmo que dois dias atrás eu havia ignorado e que estava muito perto. Enquanto eu pensava essa baboseira ela me indicou o caminho pro aeroporto que eu tanto procurava.

Desci algumas escadas e rapidamente me deparei com um lugar muito diferente do deserto em q eu acabara de estar. Me senti feliz. Mas como sempre a felicidade durou pouco. As casas bacanas, as pessoas ricas, a vista bonita não passavam de uma faichada, logo veio a tona a exploraçao, a arrogancia, o capitalismo, a inveja, a violencia. E eu comecei a tentar correr pro aeroporto, mas esse ja nao existia mais. Quanto mais eu andava mais eu me deparava com cartazes que anunciavam crianças pro sexo infantil ou outros que informavam onde comprar drogas.

E eu sentia muita saudade do deserto.

Antes olhar o nada do que olhar a desgraça. E foi esse o pensamento que me acordou, e lá estava meu gato e meus amigos, mas nao consegui parar de ter medo. Medo de um mundo que eu nao sei se vou suportar.
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Thursday, August 17, 2006

Amigos na sala brincando de Eu Nunca e bebendo, bebendo muito. Depois de eu ter bebido muito, a pia do meu banheiro semi-explode, ou seja começa a pingar muito. Eu mumifico a pia.

O Ramos no dia seguinte resolve meu problema.

Dias depois estamos eu, Bia e Ramos conversando, ela vai no banheiro e percebe a desmumificação da pia.

- Oh, a pia voltou?

- Pois é, o Ramos finalmente fez algo.

Bia assustada.

- Você consertou a pia?

Eu cortando.

- Não, não, ele chamou o bombeiro.


Tá, na hora foi engraçado, tenho testemunhas.

e Bia parece com Pia, sera q é por isso q coloquei esse pseudonimo em vc? Ó Bia!
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Thursday, August 10, 2006

Nós tres deitamos na minha cama, obviamente sem sono algum. As bocas secas que não se encontravam, os risos tristes que não se abriam completamente. E lá estavamos nós olhando pro teto, até que o um decidiu desenhar, eu decidi sentar na janela e sentir o vento no rosto e o terceiro decidiu simplesmente fechar os olhos.
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Saturday, August 05, 2006

Ela era mais nova, e eu tambem ja fui mais nova. Era mais nova como eu já fui um dia, eu nao ligo pros erros dela, eu nao ligo pra quando ela cai. E nao é que eu nao ligue pq eu nao me preocupo com ela. Eu realmente me preocupo.

Mas tudo que acontece, eu sei, sei que ela simplesmente vai sobreviver.

Ela vem chegando, rebolando porem fingindo que anda com olhos verdes e cabelos mutantes. "Lá vem ela" é o que sempre pensava quando a via chegando na praia. Gostei tanto que perdoei por qualquer coisa, amigas aqui nessa cidade tive poucas.

Não sei o que somos uma pra outra, sei q sempre nos perdoamos e nos amamos. Estamos em estados diferentes, estados cronologicos. Sinto falta. Muita.

Ela me obriga a escrever pra ela. No fundo me sinto totalmente livre pra escrever. Ela tá aprendendo, fico triste ao ver suas lagrimas e feliz ao ver q as lagrimas ensinam muito mais do que qualquer teoria poderia ensinar.

Amo. Amo mesmo. E perdoo como uma mãe perdoa.

Mas nao sou mae, sou tua amiga e te amo, como se ama uma escolhida e tu és isso, uma escolhida.
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- você não tem idade pra gostar de morphine.

- e se eu te falar que gosto desde os 16 anos?

- voce tem quantos anos?

- 20.

- Eu não sei nada sobre você.

- Não, não sabe.
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Friday, August 04, 2006

loiras sao bobas e estouram bolhas

e sempre sonham com baleias orcas filhotes, gatos do mato e carrinhos de kart

loiras se divertem

eu me divirto muito, tenho q reforçar minhas madeixas.
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Wednesday, August 02, 2006

Fechada pra balanço. Não insistam. Tempo indeterminado.

As ligaçoes nao serão atendidas, por tanto em caso de morte mandar mensagem.
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Tuesday, August 01, 2006

Eu evito usar o metro, por varias razoes, mas uma delas eu só lembro qndo já estou dentro. EU sempre me visualizo sendo atropelada por ele, me jogando na frente e sendo levada, e sempre aperto os olhos pra conseguir acordar, mas visualizo isso não uma vez, mas todo o tempo em q estou esperando. É engraçado, geralmente nao me visualizo morrendo.
Mesmo assim adoro metros, as pessoas leem, e eu nao sei como alguem consegue ler naquele lugar. Além disso é um espaço totalmente cinematografico, por mais cliche q isso pareça. E eu sempre fico pensando em planos abertos com algum pobre coitado que acabou de se despedir de alguem e nem teve coragem de olhar pra trás. Pobres coitados.

Alias, eu sou incapaz de olhar pra trás. Acho que aprendi isso nos filmes da minha infancia.
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